Um novo significado para aprender: Programa A União Faz a Vida transforma a educação em Alegria e Independência
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O Programa A União Faz a Vida (PUFV), criado em 1995, completa 30 anos neste mês de julho, promovendo uma educação transformadora baseada na cooperação e cidadania. Com metodologia própria e projetos cooperativos, já impactou mais de 5 milhões de crianças e adolescentes em escolas públicas e privadas de todo o país.
Na Sicredi Confiança, o programa está presente em quatro escolas de Alegria e Independência. Em Alegria, é desenvolvido na EMEF Itamarati e na EMEI Favinho de Mel; em Independência, nas escolas EMEF Presidente Getúlio Vargas e EMEI Mundo Encantado.
Alegria: protagonismo desde a educação infantil
Na Escola Municipal Itamarati, a diretora Denise destaca que, desde a adesão ao programa em 2019, houve uma mudança profunda na forma como os projetos são desenvolvidos. “Com o PUFV, as ideias não partem mais apenas do professor. Os alunos são incentivados a investigar, questionar e propor soluções por meio da metodologia da Expedição Investigativa. Isso amplia os campos de conhecimento e torna o aluno protagonista da sua aprendizagem”, explica.
A escola tem investido em práticas inovadoras, como a sala de aula invertida e projetos com aplicação direta na comunidade, sempre com o objetivo de desenvolver as potencialidades de alunos e professores.
Na Escola de Educação Infantil Favinho de Mel, a professora Carla Kaiber reforça a importância do programa no desenvolvimento do protagonismo infantil. “O PUFV nos orienta e nos ajuda a despertar a curiosidade das crianças. Elas saem da sala de aula para investigar o mundo ao seu redor, o que enriquece muito o processo de aprendizagem”, afirma.
Independência: cooperação desde os primeiros anos
Em Independência, a professora Rafaele Isabel Pellenz, da EMEI Mundo Encantado, conheceu o programa em 2018 e rapidamente se identificou com seus princípios. “O PUFV tem como centro a cooperação. Ele fortalece a relação entre escola, comunidade e famílias, e coloca as crianças no centro da aprendizagem”, destaca.
Ela também ressalta o papel fundamental dos assessores pedagógicos, que acompanham de perto os projetos desde o berçário até a pré-escola. “Eles caminham conosco, auxiliando e dando ideias para que cada turma desenvolva seu próprio projeto, respeitando as especificidades de cada faixa etária.”
Na Escola Getúlio Vargas, o professor Paulo da Rosa Baumgarten compartilha a experiência com turmas do Ensino Fundamental. “O programa nos ajuda a direcionar os trabalhos com os estudantes, especialmente os mais novos, que ainda estão desenvolvendo autonomia. Com o tempo, eles passam a conduzir suas pesquisas, o que é muito enriquecedor.”
Ele destaca que os projetos culminam em experiências significativas, como viagens de estudo, que dão sentido ao aprendizado. “O PUFV permite que os alunos compreendam o processo de aprendizagem de forma mais ampla, indo além do que está no planejamento. Muitas vezes, os resultados surpreendem e mostram o quanto o processo educativo pode ser rico e transformador.”
Fonte: Sicredi Confiança
