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Um dos jogos de maior expectativa da rodada acabou marcado por algo alheio aos jogadores e a estratégia dos treinadores. O árbitro Marcelo de Lima Henrique viu a necessidade de expulsar diretamente o zagueiro Jonathan após falta cometida em Wesley antes dos 20 minutos do 1º tempo. O Colorado naturalmente tomou conta do duelo e construiu a vitória por 3x0 no Beira-Rio.

Na leitura do juiz, Wesley tinha uma clara e manifesta situação de gol, algo muito questionado pelos atletas da Raposa. Alan Patrick teve todo o espaço para desfilar o seu talento depois disso. Foi o melhor em campo, mas já vinha tendo boa atuação anteriormente. Enner Valência e Rafael Borré, em franca disputa por vaga de titular, balançaram as redes também.

Escalações

Com as ausencias de Juninho e Victor Gabriel, Roger Machado escalou Rogel na zaga colorada. No ataque, preteriu Vitinho e Borré para as entradas de Carbonero e Enner Valência. Leonardo Jardim promoveu a entrada de Eduardo na equipe. Montou um 4-2-3-1 com isso. Kaiki voltou a lateral-esquerda e Jonathan reassumiu a sua vaga na zaga.

O equilíbrio era a tônica nos primeiros 20 minutos. Por mais que o Internacional tivesse mais posse de bola e tentasse se instalar no campo do Cruzeiro, o time mineiro conseguia apresentar mais competitividade defensiva em relação aos últimos jogos. Teve o meio mais preenchido e dificultou o volume ofensivo que o Colorado tentou ter.

O ritmo da partida ficou um pouco travado. Fabricio Bruno e Matheus Henrique respondiam bem às investidas gaúchas. Fernando fazia a saída alinhado aos zagueiros. Isso projetava os laterais bem abertos no campo de ataque. Wesley e Carbonero afunilavam um pouco para se conectarem com Enner Valência, além de oferecerem opções de passe por dentro da defesa celeste.

Este foi exatamente o movimento que gerou o lance que definiu a partida. Wesley entrou em diagonal entre Jonathan e Kaiki, atacando a profundidade, e recebeu um belo lançamento de Alan Patrick. Ainda conseguiu finalizar a queima-roupa com Cássio, mas já desequilibrado pelo contato com o zagueiro cruzeirense. Marcelo de Lima Henrique optou pela expulsão em lance que cabe debate.

Não teria como o jogo não se transformar totalmente. Foi a fagulha que faltava para o Inter se lançar de vez ao ataque. Começou a ter facilidade de encontrar Alan Patrick mais perto da área. Teve Bernabei mais uma vez participativo pela esquerda, buscando combinações com Carbonero. Fernando foi o dono do meio-campo. Recuperou bolas no gramado rival, encaixou ótimos passes.

O volume não poderia dar em outra se não em dois gols dos donos da casa num intervalo de 16 minutos após a expulsão. Ambos muito bem construídos. Alan Patrick abriu o placar e Enner Valência também marcou. Assistências de Bernabei e Wesley. Ainda teve bola de Valência no travessão e chutes perigosos de Fernando e Bernabei.

O Cruzeiro não conseguia ajustar o tempo de pressão na bola e ao mesmo tempo defender os espaços. Já sem Eduardo, sacado após a expulsão para a entrada de Gamarra, mantinha-se em um 4-4-1, com pouca capacidade de superar as pressões pós-perda coloradas e avançar no campo, seja em fase ofensiva ou em transições.

Conseguiu fazer isso só depois dos 40 minutos. Wanderson acertou um lindo chute de longe na trave direita, e Gabigol finalizou mal uma boa descida de Kaiki pela esquerda. O lateral ainda somou uma trama interessante com Dudu a sua atuação. Pequenos espasmos de um Cruzeiro em dificíma missão.

Roger Machado poupou Fernando no intervalo. Ronaldo voltou para o 2º tempo em seu lugar. No Cruzeiro, Gabigol deu lugar a Lautaro Diaz. O Colorado demoraria 31 minutos para chegar ao terceiro gol, marcado após lançamento do estreante Óscar Romero para Borré limpar Gamarra e marcar na área cruzeirense. Eles substituíram Enner Valência e Alan Patrick um pouco antes.

Carbonero e Wesley já tinham recebido bons lançamentos nas costas da zaga da Raposa anteriormente. No ímpeto de tentar reduzir o controle colorado, o Cruzeiro adiantava um pouco o bloco defensivo, mas não tinha como pressionar a bola no tempo certo. Óscar Romero foi bem ao herdar a função de Alan Patrick. Enfiou um outro passe que poderia resultar em gol de Vitinho.

A primeira finalização perigosa do Cruzeiro só veio aos 43 minutos, com Lautaro Diaz, que conseguiu ser mais competitivo do que Gabigol ao atuar isolado no ataque. Ao menos incomodou os zagueiros colorados. O que foi possível diante de tanto tempo com um jogador a menos.

Fonte: GE

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