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Os meses de novembro e dezembro tendem a ser de menos chuvas no Rio Grande do Sul, e em janeiro a tendência é que as precipitações aumentem. Estas e outras condições climáticas previstas para os próximos meses constam no Relatório Trimestral de Perspectivas para Commodities da StoneX, que ressalta a probabilidade de ocorrer no período a formação do fenômeno climático La Niña.

A analista de Inteligência de Mercado da StoneX Carolina Jaramillo Giraldo afirma que o Instituto Internacional de Pesquisa para o Clima e Sociedade (IRI) divulgou, em outubro, sua nova atualização climática, que aponta o provável fenômeno. “Os principais centros do monitoramento do clima tanto internacionais como regionais vêm mostrando o mesmo cenário”, acrescenta.

“Os dados mais recentes mostram que o Oceano Pacífico está começando a esfriar levemente na região do El Niño 3,4. Esse comportamento chama a atenção porque pode indicar o início de uma La Niña”, descreve. “O leve resfriamento do Pacífico tende a influenciar o rendimento de chuvas na América do Sul”, complementa.

“De forma geral os dados indicam que poderemos ter o La Niña fraco e de curta duração, com efeitos mais concentrados entre a primavera e o início do verão”, afirma, mas acrescenta que é importante acompanhar as próximas atualizações, porque pequenas mudanças no comportamento do Pacífico podem alterar o cenário de chuvas e as temperaturas nos próximos meses.

“Os modelos de previsão apontam uma boa chance desta condição se desenvolver ainda neste fim de ano, mas o cenário neutro ainda não está totalmente descartado. Ou seja, tudo indica que poderemos ter uma La Niña fraca”, avalia Carolina. “O Pacífico mantém um padrão típico de La Niña fraca e isso pode trazer chuvas abaixo da média para o Sul do Brasil”, estima.

“No caso do Rio Grande do Sul as previsões indicam menos chuvas, principalmente entre novembro e dezembro. Já em janeiro esta tendência começa a enfraquecer E a umidade pode aumentar um pouco, mas ainda há riscos de períodos mais secos, especialmente na parte Oeste do Estado, perto da fronteira com a Argentina”, aponta Carolina.

“Esta condição incide em atenção para os produtores rurais porque pode impactar o desenvolvimento das lavouras temporárias, sobretudo nas partes mais sensíveis, como floração e enchimento dos grãos”, alerta. “A falta de chuva e as temperaturas mais altas podem reduzir o potencial produtivo”.

 

Fonte: Correio do Povo

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