Chuva não dá trégua e situação piora a cada hora na grande Porto Alegre
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Chuva incessante e na maior parte do tempo moderada a forte com pancadas por vezes torrenciais atinge Porto Alegre e a região metropolitana, causando muitos transtornos com alagamentos, inundações e extravasamento de arroios no começo desta quarta-feira.
As precipitações ganharam força no final da terça e principalmente na madrugada de hoje, vindo acompanhadas de raios e em alguns momentos com fortes trovoadas. Não parou de chover em nenhum instante durante toda a madrugada com sucessivas pancadas fortes. A estação do Instituto Nacional de Meteorologia em Porto Alegre, no bairro Jardim Botânico, registrou 82 mm em 12 horas até 6h da manhã desta quarta. Apenas entre a meia-noite e 6h da manhã caíram 61 mm, ou seja, metade da média do mês. Em 24 horas até 6h de hoje, a precipitação soma 108,8 mm.
A média de chuva histórica de junho inteiro na capital (série 1991-2020) é de 130,4 mm, ou seja, o acumulado de precipitação apenas entre ontem e hoje vai superar no decorrer desta quarta-feira o que normalmente chove no mês inteiro de junho na cidade de Porto Alegre. Na Grande Porto Alegre, os acumulados de chuva em 24 horas até 6h de hoje somavam 136 mm em Sapucaia do Sul, 135 mm em Canoas, 116 mm em Gravataí, 111 mm em Eldorado do Sul e 99 mm em Novo Hamburgo.
Vários pontos de Porto Alegre e da região metropolitana apresentam alagamentos no começo desta quarta-feira com múltiplos relatos de diversos locais da região de as águas invadindo moradias e comércios dede a madrugada. A situação que já é ruim tende a piorar. Isso porque a chuva persiste e vai continuar ao longo desta quarta, elevando ainda mais os volumes acumulados e agravando os pontos de alagamentos e inundações com provável transbordamento de arroios e córregos. Nesta quarta, a capital gaúcha e região terão intensa instabilidade ainda nas próximas goras com chuva persistente. Alerta-se que em vários momentos a precipitação pode seguir moderada a forte com períodos de chuva torrencial com acumulados altos em curto período, o que deve deixar a situação crítica em diferentes pontos de cidades da região metropolitana.
Fonte: metsul.com
