Operação prende trio por desvio e venda ilegal de embalagens de agrotóxicos no noroeste do RS

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O 3º Batalhão Ambiental da Brigada Militar (BABM) desarticulou, na terça-feira (25), um esquema de venda ilegal de embalagens de agrotóxicos na Região Noroeste. Três homens foram presos e um adolescente, de 17 anos, foi apreendido na ação.
A investigação começou após policiais receberem informações sobre dois caminhões carregados com o material em Salto do Jacuí. A abordagem ocorreu na RS-481, onde foram encontradas embalagens vazias de herbicidas, fungicidas e inseticidas, acondicionadas a granel e em bags.
A carga não possuía procedência legal nem nota fiscal, o que contraria a legislação ambiental. Os condutores informaram que as embalagens seriam revendidas a uma recicladora para trituração e comércio, prática proibida por lei.
Os policiais rastrearam a origem do material até um posto de recebimento em Cruz Alta, licenciado para recolher e destinar corretamente esse tipo de resíduo. No local, porém, a equipe descobriu que um funcionário vendia as embalagens vazias ilegalmente.
— Nós descobrimos de onde saíram essas embalagens, que eram do posto de recebimento de Cruz Alta. Esse posto é licenciado pelo Estado para receber embalagens de agricultores e de comerciantes, para depois fazer a logística reversa e dar a destinação adequada. Ocorre que um dos responsáveis pelo posto estava vendendo clandestinamente — explicou o tenente Fernando Hochmüller.
O esquema de comercialização ilegal operava há pelo menos seis meses, período em que cerca de 18 cargas de embalagens foram vendidas clandestinamente. O material, que deveria seguir para reciclagem ou tratamento adequado, era desviado e comercializado de forma irregular.
Os dois motoristas e o funcionário da empresa foram presos e encaminhados ao Presídio Estadual de Cruz Alta. Já o adolescente, que estava em um dos caminhões, foi apreendido.
Os veículos e a carga também foram apreendidos. As embalagens representam risco ambiental, pois, mesmo vazias, podem conter resíduos tóxicos.
O caso foi encaminhado à Polícia Civil, que dará continuidade às investigações para identificar outros possíveis envolvidos. O material apreendido passa por análise, e novas etapas da investigação não estão descartadas.
Fonte: GZH















































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































