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Formada em análise e desenvolvimento de sistemas, Hanna Hann encontrou nos desenhos uma forma de expressar o amor que sente pela cultura gaúcha. Natural de Caxias do Sul, Hanna criou o Gaúcho Goods, um livro de colorir com paisagens e personagens inspirados no Rio Grande do Sul, como o Pilchadinho, a Aurora e o Querêncio.

A ideia foi inspirada em livros de colorir populares, como os da marca norte-americana Bobbie Goods. Ao caminhar pelo centro da cidade e observar a presença desses livros nas lojas, Hanna questionou a ausência de uma versão com identidade gaúcha. Com incentivo do marido, ela começou a desenvolver o conceito de um personagem "pilchado", que remetesse à cultura local.

O processo criativo durou cerca de dois meses, com cada ilustração sendo redesenhada entre cinco e seis vezes até atingir o resultado desejado.

"Era para ser o meu hobby, né? Mas em meio à minha empolgação, eu fui até uma rede social, gravei um vídeo mostrando os desenhos e virou uma febre. O vídeo acabou viralizando e os números, para mim, foram assustadores. Imediatamente eu percebi o apelo do público por algo cultural, algo que é da nossa identidade, é do nosso povo", afirma a criadora.

Uma hora depois de ter feito o post, mais de cem livros já tinham sido vendidos. Em oito dias, chegou a mais de mil e duzentas unidades. A inspiração para o projeto também veio de uma experiência durante o período das enchentes no Rio Grande do Sul, quando Hanna participou de ações voluntárias.

Um episódio em Cruzeiro do Sul, em que um morador presenteou o casal com uma bergamota após receber doações, foi citado como um momento marcante que reforçou o desejo de criar algo voltado à cultura gaúcha.

Segundo Hanna, o objetivo é oferecer uma pausa no cotidiano digital, incentivando um hobby que permite às pessoas se reconectarem com a cultura local por meio da arte.

"O Rio Grande do Sul, por si só, é muito inspirador. A gente não precisa de muito pra querer criar algo sobre o Rio Grande do Sul. Então esse foi o meu principal sentimento. É um orgulho, é uma honra, né?"

 

Pintura como atividade terapêutica

Maria Giacomin Bertuol, de 92 anos, mantém o hábito de pintar como parte de sua rotina. Segundo ela, a atividade ajuda a passar o tempo. A neta, Natália Bertuol, afirma que Maria pinta quase todos os dias, de forma espontânea, e que a prática estimula a imaginação e a concentração.

Para a psicóloga e professora Vialana Salatino, a pintura pode ter função terapêutica e ocupacional, contribuindo para o bem-estar emocional. Ela destaca que atividades manuais ajudam na desconexão das telas, o que pode reduzir a ansiedade e promover relaxamento.

"Pesquisas apontam que nós não temos capacidade para dar conta de tanta tela, capacidade cognitiva, isso tem nos atrapalhado, então, quando tu sai dessa atividade e vai para uma atividade manual, isso te ajuda" pontua a psicóloga.

Entre os benefícios observados estão o desenvolvimento de habilidades motoras, percepção estética e foco. Em adultos, a prática pode contribuir para a redução da ansiedade e proporcionar momentos de relaxamento.

A psicóloga alerta, no entanto, para o risco de a atividade se tornar uma fonte de estresse quando há cobrança excessiva por desempenho ou metas. Nesses casos, recomenda-se buscar outra atividade que proporcione bem-estar.

 

Fonte: G1

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